As Primeiras Automações
Os primeiros sistemas de automação residencial eram sinônimo de obra! Eles eram centralizados em um armário gigante por onde passavam toda e tubulação de iluminação e dados. A automação de uma casa ou escritório era algo complexo e o investimento necessário levava em conta toda essa infraestrutura. As marcas de produtos de automação dificilmente comunicavam umas com as outras, tornando o morador refém de determinada marca. É claro, havia a possibilidade de mudar tudo para outro fabricante, mas nem sempre era possível aproveitar toda a infraestrutura devido às diversas topologias do mercado.
Comunicação Sem Fio
Com o tempo foram sendo definidos protocolos e padrões para facilitar a comunicação entre diversas marcas, além de trazer novos conceitos de comunicação e segurança, como a utilização da transmissão dos comandos através da própria rede elétrica do imóvel (diminuindo a necessidade de uma infraestrutura específica os cabos de dados) e a transmissão em redes wireless (sem fio).
Hoje, dois protocolos se destacam: O Z-Wave e o Zigbee. São protocolos sem fio que utilizam uma “rede mesh” onde cada dispositivo se comunica com todos os outros dispositivos próximos formando uma rede com vários caminhos. Identifica-se nesses protocolos a busca por um modelo que solucionasse os problemas dos sistemas antigos, descentralizando o controle e mantendo a segurança na comunicação sem fio.
Também temos os equipamentos que se aproveitam da própria rede Wi-Fi que hoje é presente em praticamente todos os imóveis. Imagine todos os equipamentos que já são conectados a essa rede, como smartphones, TVs, computadores e tablets. Pela necessidade de se conectar tantos equipamentos em uma mesma rede é importante dimensionar bem o WI-FI para que o sistema não fique lento e com falhas.
E a Internet das Coisas?
A internet das coisas (Internet of things – IOT) é um conceito novo que busca a interconexão dos aparelhos que utilizamos em nosso cotidiano. Equipamentos de ar condicionado, cortinas, geladeiras e TVs já fazem parte da “Internet das Coisas” e podem se conectar aos smartphones e assistentes de voz de forma fácil e prática. Módulos de automação também já estão preparados para se interconectar todos esses equipamentos, formando uma grande rede de automação.
Como vimos, morar em uma casa conectada não é mais um sonho e sim um uma realidade, já que ela pode começar aos poucos e ir aumentando gradativamente.





